Por esta notícia vê-se o País que temos. Um País de aparências e chico-espertos. Não tenho nada contra, bem pelo contrário, que uma empresa contrate alguém, já devidamente selecionado, ao abrigo de um qualquer apoio do Estado à contratação. O que é ridículo neste caso é que, ao abrigo das "aparências", seja procedimento corrente publicar uma vaga que já está, à partida, preenchida, roubando tempo a todos os outros que poderiam direcionar os seus esforços na procura de um emprego com reais possibilidades de contratação. Não existem programas de projecção da imagem do País que nos valham quando a decência mora longe.