Com uma enrabadela destas o MST ainda deve estar a mancar um bocadito.
Colocar a imagem de uma mulher bonita, boa e descascada no blogue e ter a sorte de aparecer na pesquisa do Google Images (de preferência na primeira página).
Apesar de não ter sido propositado - se quisesse audiências saberia como o fazer -, hoje esta casa está muito concorrida. Os meus agradecimentos à Mónica Sofia.
- Henrique Raposo e Rui Ramos no Clube das Repúblicas Mortas. Promete.
Obrigado à equipa dos blogs da SAPO pelo destaque dado ao docontra. Faz sempre bem ao ego e às audiências.
À sexta-feira escreve-se pouco nos blogues.
*soro para as minhas veias. desintoxicação. escrevi "há" em vez de "à" (já corrigido)
Se há blogue que me irrita, esse é o Clube dos Pensadores. Note-se que eu gosto de ser irritado e por isso costumo visitar o dito blogue. Irrita porquê? Começa pelo nome, Clube dos Pensadores. Querem nome mais snob que este? Nós, os pensadores; eles, os incultos, os iletrados, os que não pensam. Depois, irrita-me a incoerência do mentor do blogue. Já o vi defender que existe um conjunto de pessoas têm direito de antena a mais, sugerindo, inclusive, que fossem limitados os tempos de antena a alguns comentadores, afirmando-se “farto da ditadura da notoriedade”. Se assim pensa, devia dar o exemplo e recusar-se a escrever para a panóplia de jornais que escreve. Pela lógica do Sr. – não é a minha -, creio que a sua quota-parte de direito a aparecer já terá esgotado. Já era hora das suas atitudes irem ao encontro das suas opiniões. Terceiro, last but not least (e a razão mais importante), o que lá vem escrito é um conjunto de banalidades que nada acrescentam. Não é que isso tenha algum mal, muito pelo contrário, o meu blogue é prova disso. O irritante é fazê-lo com aquela pose de I am the only one. Agora, podem dizer-me vocês: tens bom remédio, não leias. É verdade. Mas continuo doente.
* Hoje também me apeteceu aderir aos inglesismos fúteis e inúteis. Só para irritar.
Fui questionado acerca do novo cabeçalho deste blogue. Passo a esclarecer. A casa de banho é um local de reflexão por excelência. Sentado na sanita, enquanto aguardo por evacuar os respectivos excrementos, costumo pensar. A questão do Homem sentado na sanita está explicada. Agora, passemos à proibição de o fazer. É cada vez mais difícil pensar com este Estado castrador. Proíba-se, então. Tal como diz Santos Silva, “os portugueses precisam do Estado”. O Estado pensa e age por nós. Desculpem este post um pouco malcheiroso. Prometo que foi o último. Passemos à questão estética do cabeçalho. Disseram-me que é ao estilo do Bloco de Esquerda. Que me desculpe a Direita portuguesa, mas a Esquerda tem um apuro estético muito superior. Falo da Esquerda caviar à la Bloco, porque a Esquerda ortodoxa, à la Comuna, deixa muito a desejar. A Joana Amaral Dias e a Odete Santos confirmam-no.
À escuta. Estava a ler no Maia Actual o post “Orçamentos pecaminosos”, em que refere que o orçamento da Câmara Municipal da Maia vai ser financiado com 46,5 milhões de Euros provenientes da venda de património, e lembrei-me de uma coisa: afinal, qual o património que vai ser vendido? Isto era importante saber. Se calhar, é uma pergunta sem razão de ser. Mas, ainda não li em lado nenhum, qual é, efectivamente, o património que vai ser vendido. Não tenho nada contra a venda de património público. Se não faz falta, se só cria despesa ou se o dinheiro daí proveniente é mais importante, acho muito bem. Nada a opor. O que já me cria espécie é não saber, afinal, qual o património que vai ser vendido. Por exemplo, gostava de saber se o património que vai ser agora vendido é proveniente de investimento passado, ou seja, se os contribuintes andaram a pagar investimentos no passado para agora serem vendidos. Quer governos, quer autarquias, têm pouco respeito pelo dinheiro dos contribuintes. E quer governos, quer autarquias, fazem investimentos mais para benefício de “alguns” do que da população em geral. Se, em teoria, o meu “exemplo” fosse verdadeiro (será?), isto não passa de uma “bolha”, tal como a “bolha financeira”. Os protagonistas é que são diferentes. Este post, apesar de partir da análise ao orçamento da CMM, é um problema, a meu ver, claro, de todo um paradigma do poder público que é urgente alterar, mas que ninguém tem interesse em o fazer.
(Publicado também aqui)
17Dez, 11h00