Bom filme e excelente desempenho da personagem Amin, o ditador Ugandês (Forrest Whitaker). Tudo no seu desempenho e na sua personagem é coerente com a imagem que eu tenho de um ditador africano: laivos de humor, auto-estima desmedida, orgulho próprio incomensurável, traços de loucura, incapacidade de distinguir o bem do mal, brutalidade, excentricidade (em privado), crenças no sobrenatural e até, aquele olhar medianamente estrábico. A realidade, ou a percepção da realidade, está tão próxima neste filme. O Óscar é mais que merecido.
Um filme com certeza a não perder, também pelo conteúdo, mas muito mais pela forma. Rever Jack Nicholson é sempre um prazer, pese embora a performance colectiva dos actores ser toda ela muito bem conseguida. Um filme de intrigas, de suspense, de limites, o limite entre o bem e o mal. A expressividade cinematográfica de Jack Nicholson vale dois terços do preço do bilhete, os diálogos valem o outro terço, o resto é tudo lucro.
Para saber mais sobre o filme, demos voz a quem verdadeiramente sabe do que fala no blog cinept.
E olha lá que te dou um tiro…:) (private joke)