Os meios estão em sala de espera. Mal acomodados mas disponíveis. A disponibilidade é mérito dos perspicazes. Entretanto, depois de usados, estão disponíveis para trabalhar, de borla, que assim ordena o Juiz.
Os meios estão em sala de espera. Mal acomodados mas disponíveis. A disponibilidade é mérito dos perspicazes. Entretanto, depois de usados, estão disponíveis para trabalhar, de borla, que assim ordena o Juiz.
O Zahovic tem toda a razão. Não é por esta situação ser conveniente a Portugal que a verdade não deve ser dita. O sorteio condicionado do play-off de acesso ao mundial é uma palhaçada com o objectivo de colocar as selecções mais fortes e os jogadores mais mediáticos no mundial. Alterar as regras a meio do jogo é batota.
Chamaram-me ontem à atenção para um possível erro de marketing da maior companhia de marketing do universo desportivo do momento: o Real Madrid. Dar o número 9 ao Cristiano Ronaldo com o nome Ronaldo inscrito na camisola parece-me um erro quando há três ou quatro anos outro Ronaldo, o gordo, jogou com uma camisola com o mesmo número e o mesmo nome inscrito. Obviamente que este facto também me parece que não terá passado despercebido ao Real Madrid. As razões da escolha é que desconheço. Mais a mais quando o madeirense é nomeado no mundo da bola por Cristiano Ronaldo e não Ronaldo. Mistério.
A época da bola acabou e tal como prometido venho escrever um pouco sobre o Benfica e o que penso sobre o futuro: direcção, contratações e equipa técnica.
O Chelsea não merecia ter caído aos pés do Barcelona. O Barcelona, simplesmente, não merecia ter caído. Nas questões da justiça há a registar um empate.
Infelizmente, eu quero que o Benfica perca a final da Taça da Liga contra os lags. Não quero escapes para mais uma época desastrosa. Nem quero ilusões de novos ciclos. Uma vitória na Taça da Liga seria um balão de oxigénio para esta Direcção e tornaria os sócios benfiquistas mais permeáveis às promessas dos tais novos ciclos. Já estou a ver o filme: o Benfica ganha a Taça da Liga e fica tudo alucinado com as promessas de que para o ano é que é. Não quero rever este filme. Basta.
Nota: este meu desejo tem uma excepção: ficaria muito satisfeito com uma vitória na Taça da Liga se o Benfica fosse campeão.
1. E o FC Porto lá continua com a sua série de penálties. De penálties inexistentes a penálties caricatos lá continua o seu périplo.
2. O JN lá continua também a manter os seus altos níveis de provincianismo bacoco que em vez de ajudar a reafirmar o Porto e o Norte no panorama nacional só serve para descredibilizar e passar os portuenses por parolos. A crónica ao jogo do Naval-Benfica, versão impressa, tem por título qualquer coisa como “ao colinho”, insinuando que o Benfica ganhou à custa do árbitro. Toda a crónica é de um enviesamento de rigor atroz. Vai-se a ver e o árbitro teve dois erros banalíssimos: uma falta não marcada a favor da Naval à entrada da área (que o jornalista do JN queria transformar em penáltie!) e uma falta a favor do Benfica mal assinalada bem longe - muito longe, perigo diminuto - da área da Naval. Um JN pouco rigoroso, pacóvio, provinciano e mentiroso é tudo aquilo que o Porto e o Norte não precisam. A juntar à postura hostil a Rui Rio ao longo dos anos e ultra-tendenciosa na análise política local – além de uma escrita cada vez pior! -, temos este tipo de não-jornalismo. Infelizmente para o JN, o Porto não se esgota no FC Porto*. Este JN não faz falta ao Porto!
3. O Benfica ganhou sem brilho, mas ganhou.
* e, já agora, felizmente para os portuenses e nortenhos (adenda às 16h40)
Um jogador marcou um único golo.
Esse golo foi marcado de forma irregular.
Perguntam ao jogador qual foi o seu golo mais especial.
O jogador respondeu, claro está, o único golo que marcou.
Eles acham que é falta de fair-play.
Que é que se pode dizer? A burrice não tem hora nem causa, mas por ali mora muita.
Deixem-se de tretas e ganhem. Não há meias medidas, ou ganham ou enterram quaisquer possibilidades de serem campeões.Vamos lá ser homenzinhos. O salário do Suazo dá para pagar a toda a equipa do Leixões e ainda sobra algum (muito) para ir comer um peixinho grelhado ali junto à doca de Matosinhos.
Os lags já ganharam o seu campeonato. Agora é tempo de nós ganharmos o nosso, aquele a sério. Mas para isso seria bom que o Quique aprendesse umas coisas, p.e., que um ponta-de-lança serve para marcar golos; coisa que o Suazo não faz e que o Cardozo faz muito bem. Adiante. Os lags festejaram o seu campeonato em Fevereiro (não se esqueçam de ganhar para a semana que vem!), nós festejaremos o nosso em Maio.
Já que estamos em tempo de Carnaval, cá ficam umas palavrinhas para os adversários daquele clube apreciador de frutinha do país do Carnaval. Quando jogarem contra eles, lembrem-se que convém não passar, nem tão pouco soprar, perto das figurinhas. Eles são muito frágeis e sensíveis e podem cair a qualquer momento.